Mini Cooper, o conversível mais em conta


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Veículo é a porta de entrada para o mundo dos conversíveis no Brasil; gosta de girar alto e é bem aproveitado pelas seis marchas

Foto: Divulgação - Moderno, o Mini Cooper tem capota de lona leva só 15 segundos para baixar ou levantar


Nícolas Borges
Da Agência Estado


Com exceção dos simplórios bugues, o Mini Cooper Cabrio é a porta de entrada para o mundo dos conversíveis no País. Por R$ 119.700, o inglesinho é mais em conta que Audi TT Roadster, BMW Z4, Mercedes-Benz SLK e Volvo C70, todos acima de R$ 200 mil.

A diferença de preço não significa menor prazer ao dirigir. Some carroceria curta (são 3,7 metros de comprimento), rodas bem nas extremidades, direção rápida e suspensão bem acertada. O resultado é um comportamento dinâmico acima da média.

Os reforços na carroceria, que a deixaram 100 kg mais pesada que a versão fechada (num total de 1.280 kg), dão boa rigidez torcional.

Nem o fato de seu motor ser apenas um 1.6 16V de 120 cv estraga a receita. Ele gosta de girar alto e é bem aproveitado pelas seis marchas do câmbio automático, que tem rápidas trocas sequenciais na alavanca. De acordo com a fabricante, ir de 0 a 100 km/h leva 11,1 segundos e o consumo urbano é de 10,5 km/l.

A Mini não oferece aqui a transmissão manual, também de seis velocidades, para o Cabrio. Há o Cooper S, que acrescenta um turbo ao propulsor, gerando 175 cv, por R$ 139.700.
Mas essa opção brava é até dispensável diante da agilidade e estabilidade que o carrinho entrega. A direção parece ler a mente do motorista, respondendo quase imediatamente aos comandos para mudança de trajetória.

Livre dos pesos estético e físico dos cada vez mais comuns tetos rígidos retráteis, a capota de lona leva só 15 segundos para baixar ou levantar. Detalhe de charme: no painel há um relógio que indica quanto tempo o carro passou com a capota aberta (só funciona nessa condição). Há ainda o diferencial de abrir só uma parte, acima dos bancos dianteiros, criando uma espécie de teto solar.

Como esperado, os dois lugares traseiros servem mais para crianças pequenas que para adultos. O espaço para as pernas é mínimo e o encosto, vertical demais e sem ajuste.
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