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Um corpo deitado de Janeiro Avenida Rio Presidente Vargas Foto: GOOGLE
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O Programa de Integração Social, conhecido com o PIS, foi criado pelo governo federal e tem a finalidade de promover a integração do empregado do setor privado com o desenvolvimento da empresa. Ele completou 40 anos na última sexta-feira (20). Apesar de ser um benefício adquirido pelos trabalhadores, muita gente não sabe como ter acesso. Para recebê-lo, é preciso se cadastrar na Caixa Econômica Federal (CEF).
Como funciona
O cadastramento no PIS é feito pelo empregador, na primeira admissão do trabalhador, por meio do formulário Documento de Cadastramento do Trabalhador (DCT), que pode ser impresso na página de documentos da CEF.
Depois disso, o empregado recebe um cartão contendo o seu número de inscrição. Esse documento permite a consulta e saques dos benefícios sociais a que o trabalhador tem direito, como FGTS e seguro-desemprego, por exemplo.
Documentos necessários para saque
Para sacar o PIS é preciso apresentar a seguinte documentação:
- documentos de identificação do solicitante (trabalhador, ou dependente legal, ou representante legal ou procurador);
- carteira de identidade;
- carteira de habilitação (modelo novo), observado o prazo de validade, se houver;
- carteira funcional reconhecida por Decreto;
- identidade militar;
- carteira de identidade de estrangeiros;
- passaporte emitido no Brasil ou no exterior;
- CTPS.
Vinte homens e sete menores foram detidos depois de se envolverem numa briga, perto de um bar, no Méier, na Zona Norte do Rio, no domingo (22). Foram apreendidos um morteiro, pedaços de madeira e porretes. Em um dos porretes estava escrito o nome de uma torcida organizada. Outro tinha até uma lâmina de ferro na ponta.
Testemunhas disseram que os jovens também atiraram pedras em lojas, carros e ônibus. Os policiais ouviram disparos quando chegaram ao local. Alguns suspeitos conseguiram fugir.
Todos os detidos foram revistados e nenhuma arma de fogo foi encontrada. Eles foram ouvidos na delegacia e depois liberados. Eles vão responder por prática de violência, segundo o estatuto do torcedor. O inquérito será encaminhado ao Juizado Especial Criminal. A pena pode ser de multa, de impedimento de frequentar o estádio por até três anos ou de reclusão por até dois anos.
Os menores só foram liberados depois da chegada dos responsáveis.
No entorno do estádio
No Maracanã, na Zona Norte, a operação Choque de Ordem rebocou 135 carros estacionados em local proibido. Agentes da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) também prenderam nove flanelinhas em volta do estádio.
Um motorista perdeu o controle do carro e caiu numa ribanceira na Rodovia Washington Luís, na altura da Serra de Petrópolis, na Região Serrana. Logo depois do acidente, no domingo (22), a vítima recebeu ajuda de um morador para sair do carro e subir o barranco de volta. Ele sofreu apenas ferimentos leves na cabeça.
Ao perder o controle do carro, o motorista Ricardo Sá, bateu na mureta, capotou e caiu num barranco, numa altura de aproximadamente 50 metros.
“Estou vivo graças ao cinto de segurança. Não tenho absolutamente nenhuma dúvida”, disse o motorista ao voltar à estrada e ser atendido pela equipe de socorro da concessionária que administra a rodovia, que o encaminhou ao Hospital Santa Teresa, em Petrópolis. Depois de medicado, ele foi liberado.
Os motoristas encontram o trânsito intenso na Linha Vermelha, na manhã desta segunda-feira (23), na altura da saída da Ilha do Governador, no Rio até a altura de São Cristóvão. De acordo com a CET-Rio, uma colisão envolvendo três veículos de passeio complica ainda mais o tráfego, na altura do Caju, na Zona Portuária. Ninguém ficou ferido no acidente.
Há lentidão no trânsito também na Avenida Brasil, na altura de Parada de Lucas, Penha e Bonsucesso. Também há registro de tráfego intenso no Túnel Rebouças, no sentido Lagoa, na Zona Sul.
No Viaduto da Perimetral, no sentido Centro do Rio, o trânsito é normal, de acordo com a CET-Rio. Já no Gasômetro a situação é de lentidão, também no sentido Centro.
O Túnel Santa Bárbara apresenta trânsito normal.
Motoristas enfrentam lentidão na Autoestrada Lagoa-Barra, da altura do Túnel Acústico até o Túnel Rebouças.
Bombeiros do quartel de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, foram chamados, às 8h05 para socorrer passageiros da embarcação Ingá II, que colidiu nas imediações da estação Araribóia, em Niterói.
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Bombeiros informaram que há feridos.
De acordo com a concessionária Barcas S.A. houve uma pane elétrica quando a embarcação chegava em Niterói, que fez com que ela perdesse a direção e batesse nas rochas, nas proximidades do shopping Bay Market, perto da estação.
A barca foi puxada por outra embarcação e ancorou no píer em Niterói. Os passageiros puderam desembarcar. Há várias ambulâncias no local para prestar atendimento.
Uma enorme fila de passageiros foi formada no embarque na estação.
Humoristas se reuniram na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na tarde de muito sol deste domingo (22), para tratar de um assunto sério. Eles foram protestar contra uma lei eleitoral que proíbe que sejam feitas sátiras com candidatos durante o período de campanha eleitoral. A manifestação, que foi organizada pelo grupo Comédia em Pé, teve a participação de grandes nomes do humor nacional, como Hélio de La Peña, Marcelo Madureira e Cláudio Manoel, do Casseta & Planeta, Danilo Gentili, do CQC, Sabrina Sato, do Pânico na TV, além de Sérgio Malandro, Bruno Mazzeo, Lúcio Mauro Filho e outros.
A lei eleitoral 9.504, de 1997, diz em seu texto, que é proibido a emissoras de TV ou de rádio “usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito”. A proibição vale tanto para a programação normal, como para os noticiários.
“É como se proibissem falar de futebol em época de Copa do Mundo”, comparou Mazzeo. “Essa lei é estapafúrdia e antidemocrática. E a democracia foi reconquistada no Brasil com muita luta. Muita gente morreu para que a gente vivesse em um país democrático”, enfatizou Lúcio Mauro Filho, um dos mais incisivos no discurso.
Para humorista, fazer humor hoje é mais difícil do que na ditadura
Marcelo Madureira, um dos fundadores do jornal Casseta Popular, que fazia sátiras de políticos em plena ditadura, disse que é mais difícil fazer humor hoje do que durante o regime militar. “Hoje a censura é pior porque não é explícita. Tanto políticos de direita, quanto de esquerda, usam o poder que têm para inibir emissoras de rádio e TV”, ressaltou. “Os políticos não querem ser expostos”, acrescenta Lúcio Mauro. “Hoje, existe um movimento anti-imprensa, antimídia. Uma lei anti-humor deixa o Brasil muito atrasado”, analisa Cláudio Manoel.
O protesto, que atraiu a atenção de centenas de pessoas, se concentrou em frente ao Hotel Copacabana Palace. Por volta das 16h, os humoristas, acompanhados de uma multidão, fizeram uma caminhada em direção à Praia do Leme, continuação da orla de Copacabana. Os manifestantes recolheram assinaturas contra a lei.
Marcelo Madureira, ao lado de Fábio Porchat, integrante do Grupo Comédia em Pé, comandaram a passeata. E durante o percurso ficou provado que, como manifestantes, eles são ótimos humoristas, pois muitos comediantes ficaram para trás, ainda na concentração. “Rubinho, Rubinho”, berrou Porchat ao megafone, acompanhado pela multidão, chamando pelos atrasados. Mais adiante, outro coro foi puxado: “Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos liberdade para os humoristas do Brasil!”.
“Essa lei não deveria nem existir”, afirmou Danilo Gentili. “Os políticos abriram a ‘porta dos desesperados’ errada, e agora os humoristas saíram atrás deles”, brincou Sérgio Malandro, referindo-se a um quadro do seu antigo programa. “Os humoristas não vieram aqui fazer piadas, mas sim para lutar por elas”, concluiu Lúcio Mauro Filho.
Em apenas um dos focos de incêndio da Ilha do Bananal, no Tocantins, a linha de fogo avança por três quilômetros na floresta. A maior ilha fluvial do mundo enfrenta grandes incêndios há cerca de uma semana. Por lá, o fogo já atingiu quase um milhão de hectares, equivalente a cerca de metade do tamanho do estado de Sergipe. No horizonte, a fumaça brota da mata, que abriga o Parque Nacional do Araguaia e reservas indígenas.
As brigadas do PrevFogo, sistema por meio do qual o Ibama controla incêndios no país, tentam combater a linha de fogo mais alta, cuja fumaça torna-se insuportável para os olhos a mais ou menos um quilômetro de distância do foco principal. A estratégia é esfriar o ambiente com água e, na sequência, apagar as chamas com abafadores de borracha.
A Ilha do Bananal é a área mais crítica para incêndios no país. Em todo o Tocantins, há quatro vezes mais queimadas do que no ano passado. Há poucos dias, as labaredas avançaram sobre o Parque Nacional do Lajeado, ao lado da capital Palmas, mas o fogo já foi controlado. Uma equipe permanece acampada no local para evitar que o fogo reapareça. "Quando dá uma reignição, a gente aciona dois, três, quatro para ir lá e fazer um rescaldo bem rápido. A gente sabe que aquele fogo está controlado”, explica o coordenador do Prevfogo Marcelo Santana.
Na Amazônia, na imensa área que vai do Pará até Rondônia, o fogo avança sem encontrar resistência. Uma nuvem de fumaça atrapalha o voo de ambientalistas do Greenpeace, que fazem um reconhecimento da região, e chega até Manaus.O fogo também já causou estragos em outros estados além do Tocantins. Em Marcelândia, Mato Grosso, a população teve de fugir de incêndios que começaram em serrarias e chegaram na cidade. No Pico do Gavião, em Minas Gerais, também há casas transformadas em cinzas. No Parque Nacional das Emas, em Goiás, 60% da área foi queimada.
Em Porto Velho, é possível ver a linha de fogo do espaço. Imagens de satélite mostram como ela chega à atmosfera e espalha gases tóxicos em uma área que sai da Amazônia, bate na Cordilheira dos Andes e chega ao Sul do Brasil. O principal componente é o monóxido de carbono, o mesmo que provoca morte por asfixia em acidentes com aquecedores a gás.
Outra imagem mostra como as queimadas no Brasil emitem mais gases de efeito estufa do que toda a atividade industrial e geração de energia no país, incluindo derivados de petróleo. “Hoje, a umidade relativa do ar está em menos de 15% no sul do Amazonas e no norte de Mato Grosso – 15% de floresta tropical úmida, enquanto em São Paulo e Minas Gerais está entre 20 e 25% - o que é absolutamente assustador”, diz Paulo Adário, do Greenpeace.
Desde o início do mês, as queimadas em todo o país já representam o dobro do que foi registrado em todo o mês de agosto do ano passado. Os incêndios geralmente começam em pastos ou seguem o traçado de estradas. Só no Parque Nacional do Araguaia, em Tocantins, já foram destruídos 250 mil hectares. A Ilha do Bananal teve quase um milhão de hectares atingido e a temporada de incêndio ainda tem dois meses pela frente.