Recentemente foi divulgada uma redução de 75% na produção do Hyundai Tucson, pela fábrica da CAOA em Anápolis-GO. O modelo começará sua produção nacional em junho deste ano, segundo a CAOA. Mas, lá fora a segunda geração do Tucson começar a tornar-se cada vez mais definida.
Já foram flagradas algumas unidades do novo modelo, ainda em testes e com pesadas camuflagens para despitar a mídia automotiva mundial, tentando criar uma surpresa geral quando do lançamento do modelo.
Essa renderização do Novo Tucson é apenas um esboço do que poderá ser o visual do modelo, que vai focar seu alvo em peso-pesados da concorrência internacional, como o Honda CRV, Chevrolet Captiva, VW Tiguan, Ford Kuga, Mitsubishi Outlander, entre outros.
O Novo Tucson será um modelo totalmente novo, focado em ter um melhor espaço interno, custo xbenefício, além de agregar novos propulsores a diesel e a gasolina. Destes, o destaque será para um novo 2.0TDI (common-rail), aliado à uma nova transmissão automática de seis marchas, que vai otimizar o consumo e melhorar o desempenho.
Mas, se lá fora o Tucson vai ficar realmente novo, e por aqui? A CAOA garante a produção do Tucson aqui, mas qual deles? O atual ou o novo? É estranho que a CAOA venha querer produzir o atual modelo aqui, justamente quando o novo modelo já está surgindo.
Ano passado o Tucson vendeu quase 20 mil unidades por aqui e segundo os dados da CAOA, seriam produzidos 3.000 unidades/mês, o que daria 36 mil por ano! Com essa redução, aparentemente por causa da crise, o número de Tucson por ano ficaria em apenas 6.000 unidades!
Esse número é até inferior ao de Kia Sportage vendidos aqui. Só a Captiva deverá vender este ano, tanto quanto o Tucson vendeu em 2008. Então, porque uma produção tão baixa para um modelo que venderia isso em poucas semanas?
Das duas, uma. Ou o Tucson nacional será o novo modelo, maior, mais caro e por isso com produção reduzida. Ou poderá deixar o caminho livre para concorrentes como a Captiva, dominarem o mercado que já foi dele.
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